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Em comunicado, o Ministério da Economia dá conta de que os primeiros 12 imóveis do concurso para atribuição dos direitos de exploração turística do Fundo Revive Natureza foram adjudicados a entidades privadas. Os concursos têm em vista a reabilitação de espaços para criação de oferta turística que seja “sustentável e inovadora”.
Nos 12 concursos está prevista a criação de 50 postos de emprego, é indicado, em projetos maioritariamente destinados a alojamento para fins turísticos (oito concursos), mas também de restauração (dois) e de atividades de animação e lazer de âmbito turístico (dois), “com características inovadoras em termos operacionais e face à oferta existente na região”.
Na lista de imóveis adjudicados constam espaços como o Antigo Posto Fiscal da Comporta, no concelho de Alcácer do Sal; Antigo Posto Fiscal de São Jacinto, no concelho de Aveiro; Antigo Posto Fiscal em Malpica do Tejo, no concelho de Castelo Branco; Antigo Posto Fiscal de Quiaios. Também a Antiga Sede da Administração Florestal da Figueira da Foz, no concelho da Figueira da Foz ou o Antigo Posto Fiscal em Alares, no concelho de Idanha-a-Nova fazem parte da lista, assim como o Antigo Posto Fiscal de Vilamoura, no concelho de Loulé.
O Antigo Posto Fiscal de São Pedro de Moel, situado na Marinha Grande; Antigo Posto Fiscal de Viana do Castelo e Antigo Posto Fiscal da Amorosa, no concelho de Viana do Castelo; e Antigo Posto Fiscal da Carvalha, no concelho de Vila Nova da Cerveira e Antigo Posto Fiscal dos Lavadores, em Vila Nova de Gaia, completam a restante lista.
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O Revive Natureza foi lançado a 21 de julho de 2020, tendo recebido um total de 161 propostas. O comunicado aponta ainda que “as propostas vencedoras, para além da recuperação do imóvel de uma forma que minimize o impacto ambiental, assumem o compromisso de criar emprego localmente, bem como de promover outras ações com impacto social relevante.”
É indicado que os concorrentes propõem-se também a promover os produtos típicos da região, sejam de ordem alimentar ou artesanato, por exemplo, e à criação de experiências, nomeadamente através de parcerias, que permitam aos visitantes usufruir de experiências de natureza ou experiências culturais.
Os concorrentes vão ter nove meses para apresentação e aprovação dos Pedidos de Informação Prévia vinculativos, ou dos Projetos de Arquitetura, junto das Câmaras Municipais onde estão localizados os imóveis.
O Fundo Revive Natureza poderá conceder financiamento às entidades a quem foi atribuído o direito de exploração dos imóveis, criando condições para a concretização dos respetivos projetos de investimento.
Os concursos para atribuição dos direitos de exploração de mais sete imóveis afetos ao Revive Natureza estão abertos, indica o Governo, com candidaturas até dia 18 de março.
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