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A plataforma portuguesa de criptomoedas Utrust foi comprada por uma empresa tecnológica romena. A solução com sede em Braga passou para as mãos dos romenos da Elron, empresa baseada em blockchain (tecnologia descentralizada), segundo o anúncio feito nesta terça-feira. Não foram revelados os montantes do negócio.
Juntas, as duas companhias vão criar uma solução de finanças descentralizadas (DeFI) para tornar os pagamentos em criptomoedas mais baratos e praticamente imediatos para os comerciantes. Em vez de um custo, a ferramenta quer afirmar como uma “nova fonte de rendimento” para os comerciantes.
Atualmente, as soluções de pagamento digitais cobram entre 3% a 11% aos comerciantes por cada transação, “a diferença entre o lucro e a falência para empresas de todo o mundo”, refere a nota de imprensa.
Apesar da aquisição, a Utrust vai continuar a funcionar de forma autónoma e irá manter os seus 44 funcionários, adiantou ao Dinheiro Vivo fonte oficial da tecnológica. Mais do que isso, haverá reforços na equipa a empresa fundada por Artur Goulão, Filipe Castro, Nuno Correia e Roberto Machado.
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“A ideia de transformar pagamentos em fontes de rendimento soou-nos tão estranha como a qualquer pessoa que pense nisso pela primeira vez. Após explorar a ideia juntamente com a Elrond, percebemos não só que é uma possibilidade como é algo inevitável no futuro dos pagamentos. E é por isso que decidimos unir esforços e acelerar a implementação de pagamentos DeFi”, conclui a presidente executiva da Utrust, Sanja Kon.
“Os pagamentos devem ocorrer de forma quase instantânea, globalmente, e a um preço trivial. O nosso principal objetivo é disponibilizar esta visão a comerciantes em todo o mundo”, destaca o presidente executivo da Elron, Benjamin Mincu, citado em comunicado de imprensa.
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