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Segundo o Sepla, existem mais de 120 pilotos que trabalham por conta própria, contratados pela Ryanair através de uma agência intermediária, e que quando terminar este contrato irão integrar os quadros da empresa.
O acordo determina ainda que esta incorporação deve acontecer antes da temporada de verão de 2022, noticia a agência EFE.
O Sepla realçou ainda que a sua secção sindical na Ryanair tem conseguido gradualmente incorporar estes ‘falsos freelancers’ à força de trabalho nos últimos quatro anos.
O sindicato apontou também que estes trabalhadores independentes passaram de representar cerca de 70% do total de pilotos para 15% na atualidade.
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Com o acordo assinado na sexta-feira, terminam todos este tipo de situações nas bases da companhia aérea irlandesa em Espanha, acrescentou.
A Ryanair comprometeu-se com este acordo a oferecer contratos diretos, segundo a legislação laboral espanhola, em três fases, até ao final de 2022, integrando desta forma todos os pilotos atualmente empregados por conta própria através de uma agência.
Assim, a companhia aérea irá assumir os custos habituais de qualquer empregado, como as contribuições para a Segurança Social ou salários, que eram atualmente pagos pela empresa intermediária.
Ficou também decidido que todas as cláusulas previstas no futuro acordo coletivo da Ryanair em Espanha, em negociação há meses e que a secção sindical do Sepla espera assinar em breve, também se aplicarão a estes pilotos.
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