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Ter à frente Ana Botín, já considerada a mulher mais poderosa do mundo e com um currículo impressionante não apenas na banca mas também pelo trabalho sustentado em áreas de responsabilidade social com impacto considerável – na formação, na solidariedade social, na igualdade… -, poderia já ser um fator de peso para pôr o Santander na liderança de vários rankings. Mas o percurso do banco espanhol sob a liderança da filha de Emílio Botín, quarta geração na instgituição, é agora justamente reconhecido como diferente numa área em que os cargos de topo estão ainda maioritariamente nas mãos de homens.
O Santander foi hoje considerado o banco campeão na Igualdade de Género no ranking da Bloomberg, estando também no pódio da lista alargada de 418 empresas de 11 setores e 45 países distintos, “pelo seu compromisso com a transparência e com o estabelecimento de novos parâmetros nos relatórios de dados relacionados com questões de género”, justificou Peter T. Grauer, presidente da Bloomberg e da US 30% Club.
O Bloomberg Gender-Equality Index 2022 (GEI), selo de excelência para empresas de todo o mundo que tornam público o seu compromisso com a igualdade e a presença da mulher no mercado de trabalho através da promoção de medidas, representação e transparência, reconhece assim a excelência e o compromisso em matéria de igualdade e posiciona o banco como uma das empresas mais avançadas do mundo neste tema.
“O Índice de Igualdade de Género da Bloomberg estabelece um ponto de referência importante para que as empresas avaliem as suas práticas internas. Integrar este Índice demonstra o nosso compromisso de promover a igualdade de género e criar um ambiente inclusivo para todos os nossos colaboradores”, reagiu Ana Botín, presidente da instituição bancária que, no âmbito dos compromissos para 2025, pôs em marcha programas e iniciativas em matéria de igualdade que visam eliminar qualquer desigualdade salarial entre colaboradores e aumentar o número de mulheres em cargos de chefia até, pelo menos, 30%. Para além destas metas, o grupo estabeleceu como objetivo elevar a 40% a representação feminina no Conselho de Administração, uma meta que já alcançou.
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“Embora o limiar de inclusão do GEI tenha aumentado, a lista de membros continua a crescer. Isto é a prova de que mais empresas estão a trabalhar para melhorar as suas métricas relacionadas com questões de género, o que lhes permitirá criar maiores oportunidades para que vários talentos tenham sucesso nas suas organizações”, conclui Peter T. Grauer.
Para construir este ranking, a Bloomberg mede a igualdade de género através de cinco pilares: a liderança feminina e a canalização de talentos, igualdade de remuneração e paridade de remuneração entre géneros, cultura inclusiva, políticas contra o assédio sexual e marca pró-mulher. A cada categoria é atribuída uma pontuação de zero a 100, sendo 100 a pontuação máxima. “O Santander conseguiu uma pontuação total de 90,26%, obtendo a pontuação máxima em divulgação e melhorando em matéria de cultura inclusiva, políticas contra o assédio sexual e marca pró-mulher”.
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