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O Santander anunciou esta terça-feira que fechou um acordo com o Fundo Europeu de Investimento (FEI) para disponibilizar 250 milhões de euros às empresas portuguesas que atuem nas áreas de Sustentabilidade, Educação e Setores Culturais e Criativos.
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“Através destas linhas, estamos a olhar para o futuro, para setores que geram valor para o país, criando condições para que se adaptem da melhor forma aos novos desafios”, refere Amílcar Lourenço, administrador do Santander em Portugal, citado em comunicado.
Segundo o banco, as linhas de crédito em causa têm o apoio financeiro da União Europeia (UE), no âmbito do Fundo Invest EU, e as operações, cujo prazo máximo é de 12 anos, beneficiarão de uma garantia de 70% do FEI.
Os montantes máximos de financiamento variam consoante a linha, podendo atingir, no caso da Sustentabilidade, um valor de 15 milhões de euros. Este financiamento pretende apoiar projetos que contribuam para a mitigação e adaptação às alterações climáticas e para uma economia mais sustentável, circular e neutra em carbono.
No caso da Linha FEI Competências e Educação, criada para financiar projetos educativos, de formação e de requalificação, de modo a atrair e capacitar mais pessoas para o mercado de trabalho, respondendo assim às necessidades específicas do país e da economia em geral, o montante máximo de financiamento é de dois milhões de euros.
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Também as empresas que investem nos Setores Culturais e Criativos – restauro, bibliotecas, imprensa, arquitetura, artes do espetáculo e audiovisuais – com o duplo propósito de contribuir, por um lado, para a preservação da diversidade cultural do país e, por outro, para o desenvolvimento de setores com elevada componente de capital humano, têm acesso a uma linha de crédito específica, que tem até 7,5 milhões de euros para financiar por projeto.
“Este financiamento irá apoiar múltiplos aspetos da transição verde, desenvolver competências e impulsionar os setores criativos e culturais. Esta é uma grande notícia para as empresas e trabalhadores portugueses, que atualmente atravessam condições económicas difíceis”, aponta o Comissário Europeu para a Economia, Paolo Gentiloni.
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