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Depois de ver os lucros subirem mais de 90% em 2022, justificados, em parte, pela melhoria da margem financeira, que rendeu uns robustos 782,9 milhões de euros, impulsionados pela subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE), chegou a hora de o Santander começar a remunerar os depósitos, com retornos que podem atingir os 2%.
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Conforme anunciado esta quinta-feira, o banco presidido por Pedro Castro e Almeida vai lançar, já a partir do final de fevereiro, cinco novos depósitos a prazo com remunerações até um máximo de 2%, visando “refletir a alteração das condições de mercado” e “promover as poupanças dos clientes”. Com este lançamento, o Santander torna-se no primeiro grande banco em Portugal a remunerar depósitos neste nível.
Neste sentido, a instituição financeira criou a “Pequena Poupança”, que oferece uma taxa de 2% para subscrições entre 500 e 2500 euros, e dirige-se a todos os clientes particulares com recursos inferiores a dez mil euros. Também os mais jovens, até aos 18 anos, terão acesso à “Poupança Jovem”, igualmente com uma remuneração de 2%. Ambos os produtos começam a ser comercializados no dia 1 de março.
Já os outros três depósitos – Premium, Premium+ e Crescente Vinculada – remuneram trimestralmente com taxas crescentes até 1,5%, 2% e 1,75%, respetivamente, e destinam-se a clientes com recursos entre 10 mil e 500 mil euros. Os dois primeiros são lançados a 22 de fevereiro, enquanto o último arranca no dia 1 de março.
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