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São gigas e gigas e dados. Os portugueses continuam a navegar na internet de banda larga fixa, com o tráfego total a aumentar 53% no terceiro trimestre. Nesse período, em média o tráfego médio mensal por acesso foi de 193 GB, ou seja, mais 45,7% do que há um ano. Ainda assim inferior ao máximo histórico (209,7 GB) contabilizado no trimestre anterior. Meo lidera nas quotas de subscritores e tráfego.
“O crescimento do tráfego acentuou-se a partir do segundo trimestre de 2020 devido à Covid-19. A pandemia provocou alterações dos padrões de utilização do serviço, que resultaram numa aceleração do crescimento do tráfego de Internet. Estima-se que, face à tendência histórica que se vinha verificando, tenha provocado aumentos de 36% do tráfego médio por acesso no segundo trimestre de 2020 e de 23% no terceiro trimestre de 2020”, informa a Anacom.
No final do terceiro trimestre, 83,9% das famílias dispunham de banda larga fixa, mais 4,1 pontos percentuais do que há um ano.
“Houve um aumento de 192 mil acessos de banda larga fixa (+4,9%) nos últimos 12 meses, que atingiram um total de 4,1 milhões. O crescimento verificado foi inferior ao do trimestre homólogo (5,3%)”, refere o regulador.
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Fibra lidera acessos
Os consumidores nacionais acederam à banda larga fixa sobretudo através da fibra ótica, com 53,8% do total de acessos, mais 4,4 pontos percentuais do que há um ano.
“Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportado em fibra ótica aumentou em 275 mil acessos (+14,2%). Os acessos suportados em redes de televisão por cabo aumentaram 1,3% e representavam 29,3% do total (menos um ponto percentual do que há 12 meses)”, descreve o regulador.
Já os acessos ADSL mantiveram a tendência de queda, tendo caído 21,5% face ao trimestre homólogo, representando 9,8% do total de acessos (menos 3,3 pontos percentuais). Os acessos fixos suportados nas redes móveis aumentaram 3,7% e tinham um peso de 6,9%.
Meo lidera em número de subscritores e tráfego
Em termos de quotas de subscritores, a Meo tinha uma quota de 40,4%, a NOS tinha 35,2% dos clientes, a Vodafone uma quota de 20,4% e o Grupo Nowo/ONI, 3,6%.
Nos acessos residenciais, ao nível assinantes a Meo tinha uma quota 38,9%, seguindo-se a NOS (37,4%), a Vodafone (19,5%), e o Grupo Nowo/ONI com 4%.
A Meo lidera igualmente ao nível de tráfego de banda larga fixa: no final de setembro a operadora tinha uma quota de 38,9%, seguida da NOS (34,9%), da Vodafone (22,1%) e do Grupo Nowo/ONI com 3,3%.
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