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O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) considerou esta quarta-feira ser “uma ofensa aos trabalhadores” do Santander a decisão do banco de avançar com o despedimento de entre 100 a 150 colaboradores.
“Esta medida hoje anunciada pelo banco Santander é completamente injusta, inqualificável, injustificada e inaceitável”, afirma Paulo Gonçalves Marcos, presidente do SNQTB, citado num comunicado.
O sindicato recorda que “o Santander negou pública e reiteradamente a existência do processo de reestruturação que agora invoca e que o sindicato sempre afirmou que existia, tendo o SNQTB interpelado a administração do banco Santander sobre o este mesmo processo”.
“O SNQTB continuará a defender os seus associados em todas as frentes: perante a administração do banco, em Portugal e em Espanha, em cada local de trabalho, na praça pública, junto do Governo e dos Grupos Parlamentares e até mesmo, se necessário for, nos Tribunais”, adianta o SNQTB.
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O Santander anunciou, esta quarta-feira, que os seus lucros em Portugal caíram 71,2% no primeiro trimestre do ano, para 34,2 milhões de euros. O banco constitui, entre janeiro e março deste ano, uma provisão de 164,5 milhões de euros, líquida de impostos, para fazer face a uma reestruturação.
O banco anunciou ainda que chegou a acordo para a saída de 68 trabalhadores no primeiro trimestre deste ano, no âmbito da reestruturação do banco, e prevê eliminar mais 100 a 150 postos de trabalho “cujas funções se tornaram redundantes”.
Atualizada às 16H11 com mais informação
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