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Os quatro sindicatos representativos dos trabalhadores de handling acusam a Portway, detida pela Vinci, de “afrontar” a lei da greve ao decidir convocar todos os funcionários de assistência a passageiros de mobilidade reduzida para a paralisação deste fim de semana, de 5 e 6 de agosto, segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira.
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“A Portway resolveu afixar listagens a convocar todos os trabalhadores de assistência a passageiros de mobilidade reduzida para os dias da greve”, quando, “nos termos da lei e do despacho governamental, cabe aos sindicatos que declararam a greve, a designação dos trabalhadores adstritos aos serviços mínimos, até 24 horas antes do início de cada período da greve”, lê-se na mesma nota conjunta do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (SINDAV), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (SIMAMEVIP).
As estruturas sindicais dão conta que cumpriram “escrupulosamente a lei, tanto nos dias 30 e 31 de julho (tendo assegurado todas as assistências), como nos dias 5 e 6 de agosto”.
“Depois de na passada semana terem sido expostos publicamente inúmeros lapsos cometidos pela Portway, não só nas escalas de trabalhadores ao serviço nos dias da greve, como nos próprios voos previstos no despacho governamental de serviços mínimos, eis que a Portway volta a revelar a sua face de afronta à lei, aos trabalhadores e ao governo”, criticam os quatro sindicatos.
No comunicado, as estruturas sindicais revelam ainda que a Portway tem-se recusado “a negociar condições salariais e de organização dos tempos de trabalho” para estes funcionários, que recebem apenas o salário mínimo nacional.
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Considerando “abusiva e ilegal a postura da Portway, os sindicatos irão desencadear “todas as iniciativas legais” para travar tal afronta à lei.
As estruturas sindicais pedem aos trabalhadores que cumpram os serviços mínimos previstos na lei e informam que, na próxima semana, “sairá uma comunicação denunciando e expondo as práticas da entidade gestora do aeroporto e da Portway, relativamente à assistência a passageiros de mobilidade reduzida”.
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