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A Televisão Digital Terrestre (TDT) é a única forma de aceder a conteúdos televisivos para 9% das famílias residentes em Portugal, revela a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) no relatório “Meios de acesso ao sinal de TV”, que integra informação do Instituto Nacional de Estatística (INE) de 2022.
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As famílias que só têm TDT encontram-se maioritariamente nos regiões Centro e Norte do país, mas também no Alentejo, e são as que tem menores rendimentos e não há crianças no agregado, de acordo com o regulador das comunicações.
O relatório da Anacom também evidência que o número de utilizadores exclusivos da TDT tem diminuido. Em 2017, 18% das famílias tinham apenas a TDT para aceder à televisão. Em 2018, eram 15%.
No último ano, 87,9% das famílias tinha nas suas residências serviços de televisão paga, enquanto 40% tinha acesso à TDT, considerando as residências principais e as famílias com residências secundárias.
Se só forem consideradas as famílias com uma habitação apenas, 38,6% tinha TDT mas “não necessariamente de forma exclusiva”.
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“A percentagem de famílias com acesso à TDT nas suas casas aumentou 5,3 pontos percentuais (p.p.) nos últimos quatro anos (33,3% em 2018 e 38,6% em 2022), e a maioria dispunha simultaneamente do serviço de televisão pago (75,6% ou 29,2% do total das famílias)”, adianta a Anacom.
“Em 2022, contabilizaram-se 2,3 milhões de televisores com acesso à TDT, 90% em residências principais e 10% em residências secundárias. Em média, cada família dispunha de 1,6 televisores com acesso à TDT na residência habitual e 1,3 televisores nas residências secundárias”, acrescenta o regulador.
O mesmo relatório indica, ainda, que 5,5% das famílias residentes em Portugal não tinha qualquer serviço fixo de comunicações eletrónicas.
A TDT é assegurada pela Altice Portugal, cuja licença termina a 31 de dezembro de 2023. A dona da Meo já manifestou vontade de renovar a licença, estando a Anacom a avaliar o futuro da TDT. O regulador terá de tomar uma decisão até junho.
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