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A Sonae registou lucro de um milhão de euros no primeiro trimestre, contra prejuízos de 59 milhões de euros em igual período do ano passado, “ainda que impactado por restrições” devido à covid-19.
“Estamos agora preparados para seguir em frente e abraçar as oportunidades de uma nova normalidade, os últimos doze meses colocaram-nos à prova como nunca, mas continuámos a consolidar as bases para o futuro”, refere a executiva, citada no comunicado dos resultados do primeiro trimestre.
“Hoje somos uma empresa mais ágil, mais digital, mais resiliente e mais sustentável, muitas oportunidades surgirão no rescaldo da pandemia e estou certa de que a Sonae estará bem posicionada para as aproveitar”, salienta Cláudia Azevedo.
A presidente da Sonae recorda que “há precisamente um ano” escreveu pela primeira vez sobre os impactos da covid-19, apontando que um ano depois a forma como as pessoas trabalham, fazem compras, viajam e até como vivem “provavelmente nunca mais será a mesma”.
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Refere que o início deste ano “foi um período dramático em termos de saúde pública” para Portugal, com a terceira vaga da pandemia que levou, novamente, “a medidas mais duras” de confinamento”.
“Enfrentámos um contexto muito adverso, com muitas das nossas lojas, cinemas e centros comerciais encerrados (ou praticamente encerrados) durante dois meses e meio, mas, uma vez mais, a resiliência, criatividade e maturidade digital dos nossos negócios foram críticos para ultrapassar este momento”, destaca.
Durante o trimestre, “o nosso volume de negócios consolidado cresceu 6% em termos homólogos, as nossas vendas ‘online’ aumentaram 2,3 vezes e o nosso EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] subjacente subiu 14%”.
Cláudia Azevedo salienta que este desempenho foi sustentado pela Sonae MC e pela Worten, “que registaram desempenhos expressivos, tanto ‘offline’ como ‘online’, permitindo compensar os resultados obtidos nos negócios mais afetados pelo confinamento”.
Além disso, a Sonae, diz, manteve “uma estrutura de capital confortável, com um baixo custo da dívida, uma maturidade média de quatro anos e sem necessidades de refinanciamento para os próximos 18 meses”.
Estes últimos meses, acrescenta, “foram também marcados por importantes mudanças de portefólio e por alguns marcos na execução da nossa estratégia corporativa, como a reestruturação da operação da Worten Espanha, o aumento da participação na Sonae Sierra, o lançamento de uma parceria entre a Sonae FS e o Banco CTT, e os aumentos de valorização significativos do portefólio de investimentos da Sonae IM, nomeadamente nos seus três investimentos que são já unicórnios”.
Cláudia Azevedo reitera a sua “gratidão” a todos os colaboradores “que continuaram a demonstrar uma enorme dedicação”, bem como “uma total abertura de espírito e um forte entusiasmo para transformar modelos operacionais e acelerar” o caminho da Sonae “em direção ao futuro”.
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