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A Sonae Sierra anunciou esta sexta-feira que os custos operacionais reduziram-se em 34,9 milhões de euros nos últimos vinte anos, graças a medidas de ecoeficiência.
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Em comunicado, considerando que a sustentabilidade faz parte da estratégia “há mais de 25 ano”, a holding do grupo Sonae que gere centros comerciais diz que conseguiu limitar os custos operacionais com “a redução de 90% em emissões de CO2 [dióxido de carbono] desde 2005 e a redução do consumo de eletricidade em 66% desde 2002”.
A empresa tem conseguido também “reduzir em larga escala o uso de recursos, nomeadamente o consumo de água, que teve uma redução na ordem dos 40% desde 2003”.
“O portefólio crescente com certificações ambientais permite à Sierra manter o compromisso de tornar os seus ativos neutros em carbono até 2040”, adianta a empresa.
De acordo com a empresa, alcançar a neutralidade carbónica em 2040 significa antecipar em 10 anos a meta da Comissão Europeia.
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“Quando a Sierra definiu formalmente a sua política de ambiente [em 1998], pouco se falava de ESG [sigla inglesa para governança ambiental, social e corporativa], o que agora faz parte dos compromissos indispensáveis de qualquer empresa a nível global”, defende Elsa Monteiro, diretora de sustentabilidade da Sonae Sierra. A gestora revela, ainda, que a empresa aderiu recentemente aos Princípios para um Investimento Responsável (PRI), “como compromisso de conduzir uma mudança continua com as melhores práticas de investimento de referência”.
Com foco na neutralidade carbónica e objetivos de sustentabilidade estabelecidos até 2030, a Sierra tem conseguido reduzir em larga escala o uso de recursos, nomeadamente o consumo de água, que teve uma redução na ordem dos 40% desde 2003.
Antes do PRI, a holding do grupo Sonae tem a correr, desde 2012, o programa de eficiência energética Bright, que permitiu identificar 273 iniciativas em todas as fases do programa e gerou 703 oportunidades de melhoria que conduziram a redução de 33 200 MWh e 7,4 milhões de euros em potenciais poupanças anuais. Desde 2021, esse programa já permitir identificar mais 37% de potencial redução do consumo de energia através de 172 oportunidades de melhoria identificadas, “o que totaliza uma redução de cerca de 45 510 MWh e 6,8 milhões de euros em potenciais poupanças anuais (a preços de energia de 2022)”.
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