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O presidente-executivo da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, afirmou que a petrolífera angolana está aberta à possibilidade de sair do capital do Millennium bcp e admite que pode também vir a avaliar uma eventual fusão do BCP com outro banco.
Com uma participação de quase 20% no maior banco privado português, a Sonangol é o segundo maior acionista do BCP, depois da chinesa Fosun.
“No caso do Millennium bcp estamos a monitorar o seu desempenho. Se se apresentar uma boa oportunidade para desinvestimento, iremos avaliá-la e fazer as recomendações que se afigurarem as mais acertadas para o contexto e necessidades da Sonangol”, afirmou o CEO numa entrevista à Reuters, publicada esta quarta-feira.
“A Sonangol está a acompanhar os movimentos eventuais de consolidação bancária em Portugal e, caso surja alguma oportunidade, o assunto será avaliado com os outros parceiros investidores no Millennium bcp”, acrescentou.
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No caso da posição na Galp Energia, Martins disse que a Sonangol pretende “definitivamente manter” a sua participação indireta na empresa energética portuguesa. Disse ainda que espera recuperar o controlo da participação que detinha conjuntamente com o falecido marido da antiga CEO da Sonangol, Isabel dos Santos, no coração de uma batalha judicial em Amesterdão.
Martins apelou à Galp a investir mais em Angola, não só no ‘upstream’, mas também no ‘downstream’ onde já são parceiros.
Acrescentou que a Sonangol tem em curso a venda de um edifício que localizado na principal avenida de Lisboa, além de um hotel e centro de convenções em Luanda, e pretende alienar participações nas empresas petrolíferas estatais da Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
Atualizada às 12H38 com mais informação
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