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A digitalização da economia é uma das apostas do Executivo. O investimento na estratégia nacional de apoio ao empreendedorismo – Startup Portugal -, que tem como missão fortalecer e impulsionar o ecossistema português, começou já na anterior legislatura e vai continuar em 2021. A transição digital é também um caminho a prosseguir no próximo ano.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2021, o governo indica que as competências digitais devem ser introduzidas no ensino básico e secundário de modo alinhado com as necessidades de capacitação para as exigências do século XXI.
E que “será alargada a aproximação às empresas por parte das instituições de ensino superior, garantindo uma resposta às necessidades específicas do mercado laboral no âmbito das competências digitais; bem como garantida uma resposta formativa na área da requalificação de trabalhadores no ativo e de desempregados que assegure a minimização do impacto da automação no mercado de trabalho”.
Além disso, o programa INCoDe.2030 – iniciativa nacional de competências digitais – vai continuar a ser uma iniciativa “integrada de política pública dedicada ao reforço de competências digitais e conhecerá um novo impulso do ponto de vista da materialização dos objetivos e metas fixados”.
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A aposta nas startups vai também continuar. Pode ler-se na proposta de OE para 2021 que “no âmbito da Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, Portugal – hoje um polo digital de referência internacional – deve promover e alavancar as oportunidades que eventos como a Web Summit trazem ao País”.
Por isso, “levar-se-á a cabo a prossecução da segunda fase da Estratégia Nacional para o Empreendedorismo – Startup Portugal +, que se foca na internacionalização, financiamento e consolidação do ecossistema português. Através das oportunidades de apoio relativas ao novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, afigura-se como objetivo a difusão de uma rede nacional de digital innovation hubs (centros de inovação digital) e a sua ligação à rede europeia no âmbito do Digital Europe Programme, dirigido a clusters de competitividade, centros de interface tecnológico, CoLabs e outras organizações sem fins lucrativos, no seu papel central de suporte ao empreendedorismo”.
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