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É o fim de um braço de ferro e uma “nova etapa na vida da TAP”. A companhia aérea mostrou-se satisfeita com o acordo alcançado com os tripulantes de cabine, nesta segunda-feira, 23, e que colocou travão à greve de sete dias agendada para os dias entre 25 e 31 de janeiro.
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“A TAP congratula-se com a decisão de cancelamento da greve de tripulantes de cabina, hoje tomada em Assembleia Geral do (Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que vai permitir que a companhia cumpra todas as expectativas criadas aos passageiros que confiaram na TAP para realizar as suas viagens”, aplaude a companhia em comunicado.
Para a empresa liderada por Christine Ourmières-Widener este aperto de mãos permite à TAP seguir um caminho de “estabilidade, sustentabilidade e crescimento da empresa”. “Esta decisão conduz a uma nova etapa na vida da TAP, reabrindo a negociação do novo Acordo de Empresa, juntando agora todos os sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP, na busca de um equilíbrio que permita cumprir os termos do Plano de Restruturação”, adianta a nota.
A transportadora aérea sublinha ainda que se empenhou “totalmente nas negociações com o SNPVAC” e garante que irá manter igual postura com os restantes trabalhadores.
A operação da TAP mantém-se, desta forma, “sem qualquer alteração e todos os compromissos assumidos” com os clientes “serão respeitados”, esclarece ainda a companhia.
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Os tripulantes de cabine da TAP viabilizaram, esta segunda-feira, a proposta da transportadora aérea para um novo acordo de empresa (AE), deixando cair por terra a greve de sete dias que iria iniciar na próxima quarta-feira. A nova proposta apresentada pela TAP foi aprovada com 654 votos a favor, 301 votos contra e 20 abstenções.
O presidente do SNPVAC, Ricardo Penarroias, assumiu que a nova proposta apresentada pela TAP foi foi redigida “de uma forma mais clara” e que foi “melhorada”, mas garantiu que a estrutura sindical irá reivindicar, no novo AE, os dois pontos a que a TAP não acedeu nestas negociações.
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