14 de setembro vai ficar para a história da aviação na Europa como o primeiro dia em que as pessoas puderam ver, pela primeira vez em espaço, um táxi aéreo a voar. Foi isso que aconteceu este sábado em Estugarda, na Alemanha, junto ao museu da Mercedes.
O táxi aéreo da Volocopter sobrevoou o local e os quatro ocupantes foram o líder do Estado de Baden-Württemberg, Winfried Kretschmann; o presidente do conselho de administração da Daimler, Ola Källenius; o presidente executivo da Volocopter, Florian Reuter; e o ministro do Interior do Estado de Baden-Württemberg, Thomas Strobl.
Este voo realizou-se no âmbito do festival de cidades inteligentes de Estugarda e na mesma semana em que a Volocopter fechou uma ronda de investimento de 50 milhões de euros. Esta injeção de capital foi liderada pelo grupo Daimler e pela dona da Volvo, os chineses da Geely.
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Apesar de ter garantido investimento de dois pesos pesados, a fabricante alemã vai ter de enfrentar uma forte concorrência. O mundo dos táxis aéreos é visto por muitos como uma forma de resolver o problema do trânsito nas grandes cidades e há cada vez mais empresas interessadas em ser a primeira a disponibilizar serviços do género.
A Uber é um dos casos, tendo até já escolhido as cidades de Melbourne, na Austrália, Los Angeles e Dallas, nos Estados Unidos, para testar o serviço aéreo UberAIR a partir de 2020. Mas não é a única a tentar vingar neste mercado: existe também a Kitty Hawk, uma empresa que pretende lançar um serviço de táxi aéreo e que já conta com o apoio de Larry Page, co-fundador da Google.
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