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As tecnológicas são as marcas mais valiosas do mundo. Em ano de pandemia e depois de um período de confinamento, as empresas baseadas em soluções virtuais foram as que mais se valorizaram nos últimos meses, segundo o ranking Best Global Brands, elaborado pela consultora Interbrand e divulgado esta terça-feira.
A Apple conseguiu conservar o primeiro lugar. O valor de mercado da empresa liderada por Tim Cook subiu 38%, para 322,999 mil milhões de dólares, qualquer coisa como 274,844 mil milhões de euros. Este montante é o quádruplo do montante do empréstimo da troika a Portugal, em 2011.
As mudanças começam logo nos restantes lugares do pódio. O aumento das encomendas online permitiu à Amazon subir para o segundo posto, ao registar um crescimento de 60% no valor de marca, para 200,667 mil milhões de dólares. Com o forte crescimento das reuniões online, a Microsoft ascendeu à terceira posição e passou a valer 166 mil milhões de dólares, mais 53%.
A Google, que ocupava a segunda posição nesta tabela, desceu para o quarto posto. Com menos publicidade, o motor de busca viu o seu valor de marca recuar para 165,444 mil milhões de dólares.
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O ranking deste ano também fica marcado pela estreia de três marcas e de duas reentradas. A marca Instagram entrou diretamente para o lugar 19, a valer 26 mil milhões de dólares, muito por conta dos diretos feitos para esta rede social. Os diretos também levaram o YouTube a juntar-se a esta tabela no lugar 30, valendo 17,328 mil milhões de dólares. A plataforma de comunicação Zoom fecha o ranking de 2020, no lugar 100, valendo 4,481 mil milhões de dólares.
A Tesla voltou a integrar esta avaliação no lugar, com 12,785 mil milhões de dólares de valor de marca. A capitalização bolsista da liderada por Elon Musk disparou 769% nos últimos 12 meses, recordam os autores do ranking. A Johnnie Walker reentrou para o lugar 98, valendo 4,555 mil milhões de dólares.
No global, as 100 marcas mais valiosas do mundo valem mais de dois biliões (milhão de milhão) de dólares, mais 9% do que em 2019.
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