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Os trabalhadores dos centros de contacto e das lojas do grupo EDP, subcontratados a empresas externas, estarão em greve entre segunda-feira e sábado, reivindicando a valorização salarial e profissional, segundo um comunicado da Fiequimetal.
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“Os trabalhadores dos centros de contacto e das lojas, que asseguram importantes atividades de empresas do grupo EDP, aprovaram a realização de uma semana de luta, pela valorização salarial e profissional”, indicou a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), na mesma nota.
A iniciativa, dirigida pela federação e pelos seus sindicatos SIESI (Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas), Site Norte (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente), Site Centro-Norte e Site Centro-Sul e Regiões Autónomas “vai concretizar-se em greves nas lojas, de 14 a 19 de agosto, e nos centros de contacto, a 14 e 16 de agosto”, destacou.
Segundo a organização sindical, “a luta tem objetivos que já justificaram outras jornadas e dos quais os trabalhadores não abrem mão” e que passam por “combater a precariedade e exigir emprego com direitos”.
Os trabalhadores reivindicam um “aumento geral dos salários e melhores direitos, equiparando uns e outros aos que vigoram nas empresas do grupo EDP para as quais trabalham”, o combate à “pressão diária nos postos de trabalho, com que as empresas procuram obter mais vendas por objetivos, menos tempo de atendimento”, entre outros, e a defesa da qualidade de serviço e melhores condições de trabalho.
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Segundo a Fiequimetal irão ocorrer ações de rua, junto de lojas e centros de contacto, sendo que no dia 16, quarta-feira, se realizam “concentrações em Lisboa, frente à Assembleia da República, pelas 9:30, e em Seia, frente ao centro de contacto da EDP, às 9:00 horas”.
No comunicado, a estrutura sindical disse ainda que “é tempo de as empresas prestadoras de serviço e a EDP, que recorre à externalização de operações essenciais para a sua atividade, darem resposta ao caderno reivindicativo entregue”.
Os trabalhadores subcontratados da EDP têm levado a cabo várias paralisações e protestos nos últimos meses a exigir melhores condições e mais equiparadas com as praticadas pela elétrica.
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