A Comissão de Trabalhadores da Meo, do grupo Altice, disse hoje esperar como prenda do presidente executivo, que está em funções há um ano, que receba os trabalhadores transferidos para outras empresas do grupo.
“Em novembro faz um ano que o atual CEO [presidente executivo, Alexandre Fonseca] está em funções. Seria uma boa prenda que ofereceria e um grande incremento no modelo social da empresa se aceitasse receber os trabalhadores transmitidos que quisessem voltar à Meo”, indica a Comissão de Trabalhadores em comunicado.
Em causa está a situação dos 155 trabalhadores da Altice que foram transferidos para empresas do grupo, como a Tnord, Sudtel ou Winprovit, através do regime de transmissão de estabelecimento.
Entretanto, em março deste ano, a lei mudou, prevendo desde logo o direito de oposição do trabalhador à transferência, mas não tem efeitos retroativos, pelo que os funcionários em causa continuam afetos àquelas companhias.
“A situação destes trabalhadores continua e continuará a merecer da Comissão de Trabalhadores uma especial atenção”, realça a estrutura na nota, que visa dar conta do que foi falado na reunião mensal com a administração da Altice.
Referindo que insistiu, “mais uma vez, na defesa de uma solução que acrescente valor à gestão e reponha a justiça”, a Comissão de Trabalhadores vinca que “tal desiderato só será conseguido com o retorno dos trabalhadores transmitidos à sua empresa de origem, a Meo”.
Outra situação abordada pela Comissão de Trabalhadores no encontro foi a de cerca de 190 trabalhadores que estão “sem funções”.
Sobre esta questão, a estrutura assinala no comunicado que “reiterou, mais uma vez, a sua preocupação e a obrigatoriedade legal de a empresa em resolver definitiva e rapidamente o problema”, adiantando que a Altice garantiu “que o processo de integração gradual destes trabalhadores nas direções continuará”.
Deixe um comentário