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Os trabalhadores dos armazéns da Dia Minipreço, em Vialonga, Torres Novas e Valongo, têm greve marcada para sexta-feira e sábado em defesa de aumentos salariais e melhores carreiras, foi divulgado esta quarta-feira pelo sindicato envolvido.
De acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), desde janeiro que mais de 80% dos trabalhadores da empresa, que são cerca de 3.500, recebem salários entre os 665 e os 700 euros, embora muitos deles tenham entre 10 e 30 anos de antiguidade.
“Foi por isso que os trabalhadores dos armazéns decidiram em plenários realizar esta greve nos dias 21 e 22 de maio, com piquetes que estarão às portas dos locais de trabalho, com o objetivo de exigir o aumento dos salários, a valorização das carreiras e da antiguidade”, disse à agência Lusa Ricardo Mendes, do CESP.
Segundo o sindicalista, estes trabalhadores reivindicam o aumento do salário de topo de carreira para os 800 euros e o direito a uma carreira com progressão.
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“Atualmente os trabalhadores dos armazéns recebem o salário mínimo, acrescido de prémios, e estão sujeitos a ritmos de trabalho alucinantes para os conseguir, que acabam por resultar em sérios problemas de saúde, por isso defendemos o aumento dos salários em vez dos prémios”, disse.
Estes trabalhadores asseguram todo o trabalho dos armazéns que abastecem as lojas Dia Minipreço, em turnos que começam às 05:00 e terminam às 23:00.
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, estará presente no piquete de greve do armazém de Vialonga, na sexta-feira de manhã.
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