//Transportes na Grande Lisboa com mais 15% de passageiros em 2019

Transportes na Grande Lisboa com mais 15% de passageiros em 2019

Houve 614 milhões de viagens válidas nos transportes públicos da AML – Área Metropolitana de Lisboa em 2019. Em causa, está um aumento de 14,9% no número de passageiros face a 2018, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela AML e que já refletem o efeito dos novos passes Navegante, municipal e metropolitano, introduzidos em abril.

O comboio foi o meio de transporte que mais cresceu em 2019, tendo transportado mais 26% de passageiros do que em todo o ano anterior. O principal crescimento terá sido registado na Fertagus, que gere o transporte ferroviário na ponte 25 de Abril. Em média, o comboio é responsável por 20% de todas as viagens de transportes públicos na Grande Lisboa.

O autocarro – que representa 47% de todas as deslocações na AML – foi o segundo meio de transporte que ganhou mais passageiros no ano passado, com um crescimento de 13,6%. Estes efeitos foram sentidos em empresas como a Carris, a TST e também a Mafrense.

O metro registou um aumento de passageiros de 11,2%, tendo tido consequências no funcionamento do Metro de Lisboa e da MTS – Metro Transportes do Sul. O metro representa 30% da deslocação dos utentes na Grande Lisboa.

O barco foi o meio de transporte que menos cresceu em 2019, tendo assistido a um aumento de validações de 8,5%. Os problemas registados em meados do ano na travessia do rio Tejo impediram um crescimento mais significativo deste meio de transporte.

Com a entrada dos novo sistema de tarifas, também verificou-se um aumento dos passageiros frequentes: houve mais 25,3% de utentes com passe de transportes; ao mesmo tempo, os bilhetes ocasionais registaram uma quebra de 17,2%.

“Os resultados apurados confirmam, de uma forma inequívoca, que as novas soluções de deslocação criadas pelos passes Navegante, em abril de 2019, favorecem uma mobilidade mais sustentável, com um impacto económico e social muito significativo nas famílias que habitam ou trabalham na região metropolitana de Lisboa”, defende a AML, liderada por Fernando Medina.

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