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Tal como os pilotos, também os tripulantes adiaram a votação do acordo de emergência da TAP. A decisão foi comunicada este sábado aos associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), adiantam os jornais digitais Eco e Observador. O sufrágio eletrónico estava marcado para segunda-feira, 22 de fevereiro.
“De forma a salvaguardar o superior interesse da classe”, é suspensa “a votação do acordo de emergência”, justificou o presidente da mesa da assembleia-geral do SNPVAC, Carlos Castelo, citado pelas duas publicações. Não foi marcada uma nova data para este sufrágio.
O acordo entre a companhia e o sindicato dos tripulantes prevê um corte nos salários de 25% entre 2021 e 2023 e de 20% em 2024. A redução salarial é partir dos 1200 euros neste ano, contudo, em 2021, há uma cláusula que prevê o pagamento de seis voos. Nos anos seguintes, o corte começa nos 1330 euros.
A informação foi divulgada no dia depois de o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) ter desconvocado a assembieia-geral prevista para este sábado, onde iria votar o acordo de emergência na TAP. “Fragilidades técnico informáticas” foram a razão apontada para este adiamento. Esta votação foi adiada para sexta-feira, 26 de fevereiro.
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No caso dos pilotos, o acordo entre o sindicato e a companhia aérea prevê cortes salariais de entre 50% e 35%, entre 2021 e 2024, que já incluem o corte transversal de 25% aplicado a todos. Uma medida que abrange 1.252 pilotos.
Há três sindicatos que dependeram a aprovação do acordo de emergência da TAP ao sufrágio dos seus associados. Até agora, apenas o Sindicato Independente dos Pilotos de Linha Aérea (SIPLA), que representa os pilotos da Portugália, deu ‘luz verde’ ao documento, por 90% dos cerca de 140 associados. Este sufrágio realizou-se na sexta-feira.
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