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Desbloquear os apoios já anunciados o quanto antes e previsibilidade nas medidas de apoio. Estes são os dois pedidos deixados neste sábado, 24 de julho, pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP). “As medidas não podem ser anunciadas a conta gotas. Só com medidas de médio e longo prazo é possível garantir estabilidade às empresas. Não podemos viver em constante incerteza, sem saber com o que podemos contar nos próximos meses”, começa por sustentar, em comunicado, Francisco Calheiros, presidente da CTP.
Além disso, “é urgente que os apoios sejam finalmente desbloqueados”. No início de julho, foram anunciados um conjunto de apoios “que até agora ainda não chegaram aos empresários e é urgente a implementação do plano para reativar o Turismo que prevê um investimento superior a 6 mil milhões. Não basta ao Governo anunciar, é preciso concretizar”.
Em meados deste mês, o ministro da Economia, no Parlamento, anunciou que o programa Apoiar ia ser alargado às empresas que continuam encerradas desde o início da pandemia de covid-19, como é o caso dos espaços de animação nocturna.
Pedro Siza Vieira tinha já avançado, também em julho, que o Estado vai garantir 25% do crédito sob moratória às empresas dos setores mais afetados pela pandemia que acordem com os respetivos bancos uma reestruturação da dívida após o final das moratórias, em 30 de setembro. “Quando os bancos estejam disponíveis para fazer estes acordos, o Estado também está disponível para garantir uma parte da dívida que estava sob moratória. 25% do crédito sob moratória pode beneficiar de uma garantia de Estado”, disse então.
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