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Com efeito, a empresa baseada em San Francisco, no Estado da Califórnia, tinha perdido 6,768 mil milhões de dólares em 2020.
Desde que saiu de bolsa, em 2019, a Uber praticamente só tem apresentado prejuízos nos seus relatórios e contas trimestrais, mas o seu administrador-delegado, Dara Khosrowshahi, mantém que a empresa está na via adequada para começar a apresentar lucros de forma consistente.
Nos 12 meses de 2021, a Uber aumentou de forma significativa as suas receitas, dos 11,1 milhões de 2020 para 17,5 mil milhões.
O que está a ser o principal escolho é a estreita ligação entre receitas e custos, uma vez que os custos sobre sempre que a faturação aumenta, especialmente em pagamentos a motoristas, descontos e ‘marketing’.
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Em 2021, em contexto de recuperação económica, depois da contenção generalizada e demais condicionamentos socioeconómicos, por causa da pandemia, as viagens na Uber subiram 27%, para 6,4 mil milhões.
Das grandes áreas de negócio da Uber, a do transporte de passageiros é a que mais está a crescer (67% entre setembro e dezembro), e volta a aproximar-se, tanto na quantidade de viagens como no volume de faturação, do serviço que foi o grande beneficiado durante a pandemia: o do transporte de comida ao domicílio, através da Uber Eats.
O negócio de transporte de pessoas tem sido a principal fonte de faturação da empresa, mas com a pandemia implodiu e foi superado pelo da entrega de comida ao domicílio.
Uma terceira linha de negócio, a da entrega de encomendas, está com um forte ritmo de crescimento (245% no último trimestre de 2021), mas o seu volume total continua muito inferior ao das outras duas.
No total, a Uber conta com 118 milhões de utilizadores recorrem aos seus serviços pelo menos uma vez por mês.
Os números apresentados pela Uber saíram melhor do que o esperado pelos analistas, o eu se refletiu na valorização das ações em 6,99% nas operações eletrónicas posteriores ao encerramento da bolsa nova-iorquina.
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