//Último dia para trabalhadores do BCP aderirem a reformas e rescisões

Último dia para trabalhadores do BCP aderirem a reformas e rescisões

O período para os trabalhadores do BCP aderirem ao programa de reformas e rescisões por mútuo acordo termina esta quarta-feira, segundo o calendário divulgado pelo banco no início de junho, que quer reduzir mais de 800 postos de trabalho.

Em 09 de junho, o presidente executivo do banco, Miguel Maya, anunciou que o BCP ia dar início, a partir de 16 de junho, a um plano de redução de pessoal que começava pela adesão a medidas voluntárias, mas que poderia recorrer a “medidas unilaterais”, segundo uma mensagem interna.

Miguel Maya adiantou depois, em julho, que o banco decidiu não fazer uma adesão voluntária aos programas de rescisões, mas escolher quem quer que saia, pois “não é indiferente de onde se retiram as pessoas”.

“Perspetivamos que o período de adesão ao programa de reformas e rescisões por mútuo acordo se inicie no próximo dia 16 de junho e decorra até 18 de agosto”, lê-se na mensagem de 09 de junho que ressalva depois que, “na eventualidade de ser necessário para alcançar a redução em função dos critérios específicos”, poderão ser implementadas “medidas unilaterais de redução do número de trabalhadores”.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do banco remeteu para esta mensagem e não avançou mais detalhes.

Na missiva, a que a Lusa teve então acesso, o BCP recordou aos colaboradores que este ajustamento estava previsto para 2020, mas que, devido à pandemia, a instituição resolveu não avançar com o plano no ano passado.