//Um ano após nacionalização da Efacec, Governo aguarda propostas para reprivatização

Um ano após nacionalização da Efacec, Governo aguarda propostas para reprivatização

Um ano após nacionalizar os 71,73% de Isabel dos Santos no capital da Efacec, o Governo aguarda até dia 19 as propostas vinculativas dos interessados na reprivatização, tendo pré-selecionado cinco entre os 10 candidatos que se apresentaram.

Do grupo de cinco escolhidos para avançarem no processo de reprivatização da Efacec Power Solutions, que atua nas áreas da energia, indústria e mobilidade, a construtora DST e a Sing-Investimentos Globais são os únicos portugueses. Os restantes são o Chint Group Corporation, da China, a Elsewedy Electric, do Egito, e a espanhola Iberdrola.

Na passada terça-feira, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital disse ser necessário esperar por 19 de julho para saber quantas propostas são feitas para a compra da Efacec.

Pedro Siza Vieira escusou-se comentar a eventual desistência dos três investidores estrangeiros, noticiada no dia anterior pelo jornal Eco, e que, a confirmar-se, deixaria apenas na corrida os candidatos portugueses DST e Sing (ligada à empresa industrial Sodecia).

“Não vou comentar [se houve ou não desistências], porque o prazo para entrega das propostas termina em 19 de julho. Portanto, vamos aguardar a ver quantas propostas aparecem”, referiu, afirmando esperar “concluir o processo de privatização dentro do prazo previsto”.

O ministro salientou que a Efacec teve um primeiro trimestre de 2021 “muito bom” em termos de faturação e de margem, mas reconheceu que precisa de encontrar “um destino estratégico, uma liderança e a capacidade de assegurar a sua robustez financeira”. Algo que, frisou, “tem de ser feito pelos novos donos da empresa na segunda fase do processo de privatização”.