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O mercado automóvel europeu recuperou ligeiramente em setembro, impulsionado pelas vendas de veículos em Itália e na Alemanha, no primeiro mês de crescimento desde o início da pandemia.
O número de matrículas de automóveis novos de passageiros aumentou 3,1% numa base anual, para 933.987 unidades, anunciou a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) em comunicado.
Após uma queda das vendas de 55,1% em março e 76,3% em abril, devido ao confinamento das populações e ao encerramento das lojas de automóveis, o mercado europeu luta para recuperar das consequências da pandemia de covid-19.
Setembro foi o primeiro mês de movimento ascendente desde o início da crise, beneficiando de medidas de estímulo governamentais adotadas em vários países europeus.
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A Itália (+9,5%) e a Alemanha (+8,4%) recuperaram, enquanto França (-3%) e Espanha (-13,5%) se mantiveram em baixa.
Os 5.º e 6.º mercados da UE, Polónia (+8%) e Bélgica (+1%), também recuperaram.
Durante os primeiros nove meses do ano, apenas 7,06 milhões de automóveis novos de passageiros foram colocados nas estradas da União Europeia (UE), quase 2,7 milhões menos do que em 2019 durante o mesmo período (-28,8%).
A ACEA espera uma queda histórica de 25% nas entregas para o ano como um todo.
Antes da pandemia, em janeiro, a organização, que agrupa 16 fabricantes ativos na Europa, previa um declínio de 2%, após seis anos consecutivos de crescimento.
Entre os fabricantes, o grupo alemão Volkswagen (que inclui as marcas Skoda, Audi, Seat e Porsche), ainda líder europeu indiscutível, viu as suas entregas aumentarem 9% em setembro, impulsionadas pelas vendas da Skoda, Audi e Seat.
O fabricante alemão continua à frente do grupo PSA (Peugeot, Citroën, Opel/Vauxhall, DS), cuja quota de mercado caiu 1,7 pontos, para 15,3%, desde o início do ano.
O grupo Renault (Dacia, Lada e Alpine) completa o pódio europeu, com 11,5% (-0,3), à frente da Hyundai (7,2%, +0,5) e da BMW (7%, +0,6).
Dos dois grupos franceses, a Renault ficou em primeiro lugar em termos de matrículas (+9,7%), graças às vendas da Dacia (+35,4%), enquanto o PSA caiu 11,8%, com um declínio acentuado na Opel/Vauxhall.
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