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As vendas de carros em Portugal caíram mais de um terço em 2020. No último ano, foram matriculados 176 992 veículos. A quebra face ao mesmo período de 2019 é de 33,9%, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal.
O segmento dos ligeiros de passageiros sofreu a maior travagem nas vendas: foram registadas 145 417 unidades, o que traduz uma quebra de 35% na comparação com os mesmos 12 meses de 2019. Por causa da pandemia – e da forte diminuição de turistas -, as empresas de rent-a-car reduziram fortemente as compras deste tipo de automóveis.
A Renault voltou a ficar na primeira posição das vendas, tendo vendido 18 613 automóveis, menos 35,8% face a 2019. A Peugeot ficou no segundo lugar, com 15 851 veículos. Como a descida de matrículas foi de 33%, conseguiu estreitar a diferença para a rival francesa. A Mercedes reforçou o terceiro lugar, com 13 752 unidades, menos 17% face a 2019.
O quarto lugar passou a pertencer à BMW, que tinha ficado na posição 6 em 2019. A marca de Munique vendeu 10 519 automóveis, uma travagem de 24,5% face a 2019. O lugar 5 foi da Citroën, que registou 8244 veículos, menos 41,1% face ao ano anterior.
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A descida de vendas foi menor no segmento dos ligeiros de mercadorias, que registaram uma quebra de 28,3%, para 27 578 unidades. Idêntica redução verificou-se no comércio de veículos pesados, com 3997 matrículas.
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