O presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, confirmou hoje que o grupo apresentou uma proposta para reabilitar o Palácio Rio Branco, no âmbito da implementação do programa Revive naquele estado brasileiro.
“Está encaminhado, temos uma proposta apresentada no Governo. Não é garantido, somos candidatos a fazer a construção de uma unidade daquilo que seria um grande orgulho para todos nós portugueses, que é reconstruir e transformar num hotel o Palácio Rio Branco, que foi o primeiro Governo de Portugal no Brasil em 1549”, disse.
Jorge Rebelo de Andrade falava à agência Lusa à margem da inauguração hotel Vila Galé Collection Elvas, no distrito de Portalegre, tendo este projeto de nove milhões de euros resultado da reabilitação do Convento de São Paulo, imóvel inserido no programa governamental Revive.
O secretário do Turismo da Bahia, Fausto Franco, disse na sexta-feira que deveria ser o Grupo Vila Galé a reabilitar o Palácio Rio Branco, no âmbito da implementação do programa Revive naquele estado brasileiro.
Ao abrigo da assinatura de um protocolo com o Estado português, a Bahia vai iniciar a recuperação, preservação e rentabilização de património público devoluto, com valor patrimonial, cultural e histórico, grande parte dele de origem portuguesa.
O presidente do grupo Vila Galé mostra-se “convencido” que a empresa poderá vencer o concurso, uma vez que o grupo que representa tem “prestígio” e “experiência” na recuperação de edifícios históricos.
“Nós apresentámos a proposta, estamos à espera agora, tem um calendário de formalidades o concurso, e depois vamos esperar. Mas estou convencido, temos boas armas, temos prestígio, temos experiência na recuperação de edifícios históricos”, sublinhou.
Jorge Rebelo de Almeida adiantou ainda que o grupo Vila Galé tem em mãos outros projetos em Portugal, nomeadamente em Manteigas, no Douro uma “segunda etapa” no Douro Vineyards e na Coudelaria de Alter do Chão.
“E no Brasil temos o Palácio do Rio Branco em vista, temos um hotel para começar em Una/Ilhéus, no sul da Bahia, na Costa do Cacau, e temos o São Paulo a começar agora na Bela Cintra, ali junto à Avenida Paulista”, disse.
Apesar de terem sido identificados mil edifícios devolutos na Bahia, Fausto Franco considerou razoável iniciar este projeto com “20, 30 imóveis, porque o estado também não tem dinheiro”, sendo por isso a opção fazê-lo através de “parcerias com o [setor] privado”.
Fausto Franco disse ainda que agora a ideia é seguir o exemplo português.
“Se deu certo aqui [em Portugal], se hoje o turismo tem a força que tem em Portugal, temos que seguir essa linha e replicar na Bahia, evidentemente adaptando para a nossa realidade local”, esclareceu.
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