O Programa Revive vai para África e o Grupo Vila Galé não exclui analisar eventuais oportunidades que possam surgir, admitiu Gonçalo Rebelo de Almeida, ao Dinheiro Vivo.
A participar na Bolsa de Turismo de Lisboa, o presidente executivo do Grupo Vila Galé assumiu que agora que existem novas possibilidades de investimento com os acordos assinados entre o governo português e São Tomé e Príncipe, esta quarta-feira, o grupo vai estudá-las.
Não é a primeira vez que o segundo maior grupo hoteleiro português olha para África. Moçambique e Cabo Verde já estiveram debaixo do olho do Vila Galé, mas até agora não foram realizados quaisquer investimentos nestas duas geografias. Em causa está a escassez de terrenos para investir e que o grupo hoteleiro considere serem de primeira linha.
O programa que requalifica património devoluto e o transforma num produto de valor turístico está a ser exportado. A iniciativa começou por ser lançada em Portugal em 2016 e, cá dentro, tem sido vista como um sucesso – já suscitou o interesse de cerca de 440 potenciais investidores e, destes, 100 eram estrangeiros.
Dos 33 imóveis que arrancaram com a primeira edição deste programa, 16 já têm os concursos lançados e sete deles já estão concluídos e adjudicados. Estes negócios já fechados asseguraram receitas de 51 milhões de euros aos cofres nacionais.
À semelhança do que acontece em Portugal, o Revive Internacional vai ter como base imóveis públicos que, pela sua dimensão ou localização possam ser colocados ao serviço do Turismo. Isto é, que possam ser convertidos em hotéis, mas também em restaurantes, espaços culturais ou de animação e comércio. O programa vai começar por São Tomé, mas também passará por Moçambique e Marrocos.
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