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O Grupo Vista Alegre teve resultados líquidos negativos na ordem dos 77 mil de euros, na primeira metade deste ano. A empresa justifica a situação com a crise energética, que se tem vindo a agravar com a guerra na Ucrânia, e que “provocaram uma escalada vertiginosa dos preços do gás natural com forte impacto na estrutura de custos da Vista Alegre, na ordem dos 485%, face a 2021, levando o resultado líquido para valores negativos neste primeiro semestre.
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A insígnia, que divulgou os seus resultados em comunicado esta quinta-feira, declarou ainda ter registado um volume de negócios de 67,8 milhões de euros, no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 36,8% face ano anterior. O EBITDA de 11,2 milhões de euros, revela um crescimento de 38,5% relativamente ao mesmo período.
A dívida líquida consolidada da Vista Alegre reduziu em junho 2022 cerca de 4,3 milhões de euros face a dezembro de 2021, o que revela, de acordo com a marca, a “solidez da sua tesouraria”.
Por seu turno, foram os mercados do Brasil, Estados Unidos da América, França e Espanha, que mais contribuíram para as vendas de produtos da marca, e que representam 77,4% do volume de negócios. O que significa 52,5 milhões de euros de vendas.
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A Vista Alegre destaca ainda o crescimento das receitas nos segmentos da faiança e do grés, que representam um aumento de 31% e 45%, respetivamente, em comparação com o primeiro semestre de 2021. Já as receitas da porcelana atingiram os 21,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 25% face ao ano anterior.
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