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A Vista Alegre terminou o primeiro semestre deste com um lucro de 4,6 milhões de euros, um valor que contrasta com os 77 mil euros negativos que registou no período homólogo. O grupo explica, ainda, que obteve um resultado operacional de 8,5 milhões de euros, o mesmo que dizer, 281% acima do registado no ano passado.
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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa revela, também, que o seu volume de negócios caiu 5,3%, quando comparado com os primeiros seis meses de 2022, para 64,3 milhões de euros. Um facto atribuído pela Vista Alegre, ao “contributo negativo das vendas de produtos de private label no grés de forno face ao registado no ano anterior” e que representa uma redução de 3,6 milhões de euros face a 2022.
Por seu turno, o EBITDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações) aumentou 31,3%, o que representa um valor de 14,7 milhões de euros.
Segundo a marca, a gestão eficiente das suas operações e o crescimento das vendas “dos produtos de marca de porcelana e cristal da Vista Alegre e faiança artística da Bordallo Pinheiro” contribuíram para melhorar os resultados deste semestre, relativamente ao mesmo período do ano passado.
O grupo detalha que as vendas dos produtos daquelas duas marcas – nas lojas físicas e online, assim como em Portugal e no estrangeiro – conseguiram um crescimento de 5,9%. No canal Horeca (para restauração e hotelaria) as vendas aumentaram 27%, relativamente ao período homólogo.
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Por seu turno, a porcelana viu as suas receitas crescerem 7,5%, a faiança, 10,4% e os produtos de cristal aumentaram 4,1%. Já o segmento de grés “teve uma redução de 19,7% no seu volume de vendas, em virtude da redução verificada na venda de produtos de private label, ao nível do grés de forno”, explica a Vista Alegre.
No que aos mercados internacionais diz respeito, representaram 73,6% do volume de negócios, com 47,3 milhões de euros de vendas. Destaque para os mercados de França, Espanha, Alemanha, Itália, Brasil e EUA, que são os maiores contribuidores deste negócio.
O investimento no primeiro semestre, por parte da empresa, foi de 10,7 milhões de euros na sua maioria dirigidos para a Cerexport.
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