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Já lá vão nove anos desde que integrou o Vodafone Youth. De lá para cá, o tempo “passou a correr”, impelido pela sensação de constante desafio e pela multiplicidade de funções que desempenhou na empresa: esteve nos departamentos de marketing, customer value management e digital. Agora, Mariana Luís lidera uma equipa de marketing no segmento de consumo – encarregue da definição, gestão e acompanhamento comercial de novos produtos e campanhas 360ºgraus -, tendo-lhe sido dada a oportunidade de acompanhar e participar no desenvolvimento dos recém-chegados à operadora, que entraram pela mesma porta que um dia lhe proporcionou fazer ali carreira. “Graduate um dia, graduate para sempre”, diz, equiparando a experiência no programa a um tesouro que para sempre guardará consigo.
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A analogia partilha-a também João Fermoselle, ao recordar a sua estreia no mercado de trabalho, através do Discover Graduates. O open day, passado na sede da empresa – que emprega, direta e indiretamente, 1455 pessoas – foi o momento que mais o marcou. As horas foram passadas em atividades de grupo e a conhecer o dia-a-dia das equipas. Várias das pessoas que conheceu nesse dia, entre candidatos e colaboradores, tornaram-se mais tarde seus colegas. A aventura começou em 2016, nas lojas da Vodafone, incumbido de observar a interação entre assistentes e clientes, continuando mais tarde na equipa de engenharia do VTV, a última geração de serviço de televisão da operadora, a qual representou, logo desde cedo e inúmeras vezes, em deslocações ao estrangeiro. Em 2020, mudou do mundo da engenharia para o do negócio, ao integrar o departamento de estratégia, responsável pela gestão de projetos de maior dimensão, como acordos de partilha de rede e o leilão do 5G.
Candidatos selecionados para os programas Vodafone Youth terão a oportunidade de trabalhar de forma flexível e híbrida, com uma experiência dividida entre dois dias no escritório e três remotamente.
As duas histórias fazem parte de um conjunto de 350 que a Vodafone, através do Youth Discover Graduates, permitiu que fossem escritas. E mais continuarão, com o objetivo de atrair e reter dezenas de jovens talentos, que “contribuem para a renovação da organização, no sentido em que trazem experiências e pontos de vista diferentes, diversidade geracional e de formações”, refere Luísa Pestana, administradora da Vodafone com o pelouro dos Recursos Humanos (RH), em entrevista ao Dinheiro Vivo.
De forma a garantir a captação do melhor talento nos vários momentos da sua formação, os programas do Vodafone Youth encontram-se segmentados para três públicos. Enquanto o Discover Graduates dá o passaporte a recém-mestres para integrarem os quadros da empresa, com contrato sem termo, o Youth Internships permite que jovens em formação, licenciatura ou mestrado, tenham contacto com o universo da empresa, através da realização de um estágio, cujo período máximo não excede um ano. O Summer Internships, por seu turno, destina-se ao mesmo grupo de estudantes, que procurem ganhar experiência num estágio de verão, a ocorrer entre junho e setembro, com duração estabelecida de três meses. Todos os programas são remunerados e, incluindo os estágios, possibilitam a integração na empresa, na medida em que é criado um pipeline de talento, que poderá mais tarde voltar a estagiar ou entrar nos quadros através do Discover Graduates.
À procura de 90 jovens talentos
A época de caça ao talento em Portugal já começou, com a Vodafone a disponibilizar 90 vagas para funções nas áreas de big data, analytics, software engineering, network, IoT, TV e digital. As candidaturas para o Graduates e o Internships estão permanentemente em aberto e as do Summer Internships decorrem até 15 de maio. Além de remunerados, os selecionados terão ainda a oportunidade de trabalhar de forma flexível e híbrida, com uma experiência de trabalho dividida entre dois dias no escritório e três remotamente.
No que respeita ao processo de seleção, a diretora de RH faz saber que, após a submissão da candidatura e do currículo em inglês no website da empresa, caso o background e experiência do candidato estejam alinhados com os requisitos solicitados, o mesmo será convidado a realizar uma avaliação online. Esta fase do processo, revela, inclui uma entrevista e testes de raciocínio lógico e identificação de padrões.
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Para facilitar o recrutamento, a empresa usa Inteligência Artificial (IA), com uma vertente humana de contacto. “Em tudo o que possa auxiliar as fases mais processuais da seleção, o uso da tecnologia, em especial da IA, é muito útil, uma vez que permite uma jornada mais ágil e, simultaneamente, deixa mais tempo e foco para as fases subsequentes do processo – aquelas em que a componente humana, através das entrevistas e outras interações, acrescenta mais valor”, explica a mesma responsável.
Ainda que os programas Youth, nos moldes atuais, existam somente desde 2017, a Vodafone sempre teve iniciativas com esta finalidade, que foram evoluindo conforme as necessidades da empresa e também “procurando estar mais à frente” face às transformações do mercado e às alterações de perfil das novas gerações de colaboradores, recorda Luísa Pestana.
Mesmo com o setor das tecnologias a debater-se com a escassez de talento, tanto ao nível nacional como internacional, e as empresas cada vez mais sedentas por este tipo de competências, em 2022, cerca de metade dos candidatos recrutados para as três experiências integraram áreas de cariz “fortemente tecnológico”.
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