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Media Markt, Worten e Fnac vão manter as lojas abertas, à semelhança do que sucedeu durante o primeiro confinamento geral do país. O novo Estado de Emergência permite que o retalho de bens essenciais, como bens de eletrónica, mantenha as portas abertas.
“As lojas vão estar abertas todos os dias das 10h as 22h e aos domingos das 10h as 20h”, refere fonte oficial da Media Markt. Em Portugal, a empresa conta com cerca de 550 colaboradores e opera 10 lojas e a loja online.
O mesmo decidiu a Worten. “Mantêm-se abertas como no primeiro confinamento”, garante fonte oficial da cadeia da Sonae.
O mesmo decidiu a Fnac. No primeiro confinamento a cadeia francesa tinha mantido numa fase inicial parte da rede de lojas abertas, mas estando localizadas em centros comerciais, e face aos baixos níveis de fluxo de visitas, optou encerrar os espaços físicos. Avançou em abril para lay-off e manteve apenas parte dos colaboradores fora deste mecanismo de apoio ao emprego para apoiar as vendas do canal digital.
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“A Fnac vai, dentro do enquadramento legal – que à data é ainda desconhecido -, ajustar os seus recursos às necessidades com base no tráfico em loja e solicitar os apoios possíveis do Estado como forma de minorar o impacto económico da pandemia”, diz a companhia quando questionada sobre se equacionava recorrer ao lay-off.
À semelhança do primeiro confinamento, as lojas de eletrónica e telecomunicações estão entre as que, por prestarem serviços essenciais, como os supermercados e hipermercados, dietéticas, restaurantes (em regime de take-away e delivery), farmácias, parafarmácias, clínicas, bancos, óticas, lojas de animais, podem manter as portas abertas.
Peso do click & collect
Nesta novo confinamento, o Governo definiu ainda um novo mecanismo, o click & collect, que visa permitir ao retalho manter alguma atividade, para lá das vendas online.
No caso da Fnac este mecanismo apresenta alguma relevância. “Antes do confinamento do ano passado, os níveis do serviço click & collect Fnac rondavam os 60-70%, dos mais altos do mercado. Nessa altura, as pessoas gostam de ir à Fnac levantar encomendas e aproveitavam para passear pela loja”, comenta fonte oficial da cadeia.
“Depois, com o encerramento das lojas não foi possível manter esse serviço e, por isso, a média baixou significativamente. No final de 2020, os valores já foram mais aproximados do normal, representando cerca de 50%”, refere a companhia.
O online da cadeia mais do que duplicou vendas o ano passado. O marketplace também subiu vendas. “O marketplace, tem crescido menos do que FNAC.pt (que cresceu 150% em 2020). As categorias mais populares são pequenos e grandes eletrodomésticos, jogos e brinquedos, desporto e lazer, casa e lifestyle”, refere fonte oficial.
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