//YesDoc: um consultório médico 100% online desenhado por portugueses

YesDoc: um consultório médico 100% online desenhado por portugueses

Marcar uma consulta médica pode-se tornar, para muitos, num processo longo e complicado. Foi a pensar nos vários constrangimentos que ainda existem nesta área da saúde que a plataforma de telemedicina YesDoc foi criada. Na mesma é possível realizar uma consulta médica a qualquer dia ou hora da semana.

Sem filas ou horas de chamadas em espera, basta ir à página da YesDoc ou descarregar a aplicação, disponível tanto para iPhone ou em telefones Android, escolher a especialidade pretendida (das disponíveis), entre Medicina Interna, Geral e Familiar, Hematologia, Ortopedia, Reumatologia e Psiquiatria, selecionar o dia e hora que preferir e aguardar a videochamada por parte de um médico.

Há ainda um chat que permite ao paciente enviar um exame médico ou o resultado das análises clínicas feitas e pedir uma receita médica.

Pensada e discutida por profissionais médicos, a startup portuguesa de facilitação de prestação de serviços de saúde surgiu a partir de “uma ideia de associar medicina e novas tecnologias, pretendendo materializar-se em soluções inovadoras que respondam às necessidades do mundo atual – rapidez, comodidade e eficácia, centradas no paciente e na qualidade”, afirma em comunicado.

Construída há um ano e meio e ainda em fase de arranque, a plataforma que conta já com 16 médicos sempre disponíveis, ainda não chegou a uma centena de utentes, mas António Pina, um dos seus fundadores, mantém-se otimista em relação à adesão dos portugueses a formatos de telemedicina, mesmo depois da pandemia da covid-19 terminar.

“Só no SNS foram feitas quase 10 milhões de consultas à distância [a maioria em chamadas telefónicas] e devido à grande cobertura de internet e a cada vez maior cultura de smartphones que temos, Portugal tem um enorme potencial e todas as condições para fazer bom uso da telemedicina”, explicou António Pina, acrescentando: “depois da pandemia, as pessoas não vão querer voltar tão rapidamente às filas para uma consulta ou a ter que se deslocar. Como por exemplo, duvido muito que as pessoas deixem de recorrer à Uber Eats e o mesmo vai-se passar com os serviços de saúde”.